sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Uma explicação inútil

...mas que me apetece dar.

Como o meu grupinho de leitores habitual já o sabe, eu passeio-me pela blogosfera há anos. Bastantes. Primeiro colaborei num blog, quase em segredo, depois fui convidada para um outro, colectivo, onde ainda passei quase dois anos e lá adquiri quase toda a experiência, mais tarde saí desse e pela primeira vez experimentei ter um blog individual que uma conhecida na net tinha montado mas não usava e me ofereceu, e mais tarde mudei de servidor passando para a blogspot mas sem mudar nada no blog.
Ou seja, quanto a blogs, fui «aceitando» aquilo que me propunham ( e disso estou muito agradecida!) mas nunca tinha feito um ‘de raiz’.
Começando pelo nome.
Quando disse que a explicação era desnecessária, é porque o nome do «Cerejas» fala por si. Todos entendem que eu pretendo conversar, que «as conversas são como as cerejas» (ou, como também se diz, palavra-puxa-palavra) e aquilo que eu pretendia era um pouco de paleio com quem por aqui passasse e achasse que tinha algo a dizer.
Mas para mim, cereja é mais do que essa associação de encadeamento que nos vem logo à ideia. Eu gosto de cerejas. Costumo pensar que se fosse um animal era uma ave, e se fosse um fruto seria uma cereja. Reparem:
Mesmo com as técnicas modernas, este não é um fruto de todo o ano. Tem a sua época e mais nada! Diferente das maçãs, pêras, bananas, laranjas, que deixaram de ter época própria…
Depois a cereja é pequena como eu, e vermelha como eu gosto de pensar que sou. A postura na vida que me coloca desde sempre num quadrante de esquerda não tem mudado de cor apesar das más surpresas que vamos vivendo. Com excepção do clube de futebol, sou realmente como a cereja (o clube é capaz de ser o pezinho, que também é importante…)
Depois há um ponto para mim importante – o caroço. Sendo uma fruta doce, sem acidez, sem fibras, pele macia, mas lá no fundo tem o caroço, ela, cereja, protege a sua semente com energia. E eu gosto de acreditar que também assim sou – moderada e sensível, os valores importantes defendo-os com unhas e dentes. O caroço é realmente duro.
Quanto a este blog, devo uma explicação: eu domino muito mal estas técnicas. Até agora ou as coisas vinham já feitas, ou pedia ajuda a um blogger amigo que agora tem andado afastado destas lides. Não metia eu mesma a «mão-na-massa».
Atrevi-me. E saiu este «Cerejas». Falta imensa coisa e tenho andado a ver se descubro como é. Por exemplo, o convite para comentar está muito pequenino e pode haver quem não dê por ele… Catástrofe!!! Para mim os comentários são a parte mais viva do blog!
Por outro lado a coluna do lado, também precisa de vários retoques e ainda não descobri como pôr aquilo que eu quero (não a proposta já montada que o blogspot oferece)
Vamos a ver.
Devagarinho, que este blog, desta vez não anda nada acelerado, mas vou descobrido algumas coisas. Peço que tenham paciência….

Pé-de-Cereja

10 comentários:

josé palmeiro disse...

Excelente explicação da razão de ser CEREJA.
Até na referência ao caule e já agora à folhinha, se adivinha todo o critério e cuidado,na escolha. Outra coisa não seria de esperar!!!
Depois as explicações para a dificuldade de lidar com estas coisas da tecnologia. Como eu me lembro de que foste tu que me ensinou a fazer os links, coisa que eu escrevi e que ainda tenho como cábula.
Bem resta-me desejar que para as cerejas durarem, que uses também as "ginjas" e que delas faças a "ginjinha" que, essa sim, dura todo o ano e até tem a vantagem de serem da mesma família!!!

Joaninha disse...

Ah, que bem que me sabe, abrir aqui a net e encontrar aquele tipo de escrita e conversa a que nos habituaste!
E encontrar os velhos «amigos»!
O Zé Palmeiro continua a 'abrir' aqui a caixa de comentários o que faz lembrar outros tempos! e o FJ voltou!!!!! Hurrraaahhhh!
Faziam falta os dois, aqui nesta alegre companhia.
Pois muito bem, está explicado o blog e o seu nome. Claro que a primeira parte era fácil de descodificar mas não sabia que te identificavas com a bela cerejinha...
Que graças aos pés a gente pendurava na orelha a fazer de brincos! Velhos (velhíssimos?) tempos!

Anónimo disse...

Pois eu estou como a Joaninha: sabe bem encontrar esta mal.
A tua explicação era fácil de adivinhar e também te imagino facilmente como uma cereja (mas assinas pé-de-cereja?)
Quanto ao blog está formidável. Para quem diz que não sabe nada, o que seria se soubesses....
Parabéns

5 de Novembro de 2010 08:51

cereja disse...

Olá!
Claro que este era um post só de «conversa» :)

Eu com as cores, etc, tenho conseguido descobrir, mas já os tamanhos nem por isso. O «separador que tem a data é minúsculo e já experimentei várias hipóteses e ficou sempre do mesmo tamanho. E como já disse, acho que quase não se vê onde se deve clicar para os comentários o que é grande falha...
Enfim, daqui a uns tempos isto deve estar afinado.

Mary disse...

(tenho de arranjar também um boneco!)
Uma das coisas que deve ser culpa do servidor é que os últimos comentários andam atrasadíssimos!!!
Só agora dei pelos do FJ de que gosto tanto de um modo geral.
Mas, força mulher!!!! Assim é que é!

Anónimo disse...

Pois então eu caí aqui aos trambolhões. Não conhecia o blog, nem pelos vistos outros que tiveste.
Estou a achar bastante piada a este, alegre, com gravuras giras, mas alegre sem ser pateta como muitos que vejo por aí.
Acho que vou voltar...

Anónimo disse...

Menina, quase comecei como você na blogosfera. Quase, porque sozinha resolvi me meter a fazer, mas fiz tanta coisa errada que um blogueiro o refez inteirinho para mim. :)
Depois, quando passei para o Blogger, outra blogueira me ajudou. Entretanto, quando quis mudar a cara, fiz tudo sozinha. E, como você, revirei tudo, mas fiz. :)

Adorei saber que você é pequenina. :) Sempre a imaginei delicada e doce.

beijinhos

Pedro Tarquínio disse...

Ora viva.

cereja disse...

Olá Pedro Tarquínio!!!!
Como soubeste? Pelo FaceBook?
A verdade é que não resisti, este é «menos comprometido» do que o outro, mas fazia-me falta este 'pezinho de dança'
De qualquer modo, está ou pouco escondido, digamos que é só para os «íntimos»... :)

cereja disse...

Afinal com a saudação ao Pedro, nem respondi ao Zé Palmeiro, que foi o primeiro a cá chegar, nem à brasileira Mirian com o seu comentário tão simpático e solidário!
Quanto ao Zé, também agradeço o teres reparado no caule... A ginginha é uma boa ideia. Vou pensar nisso. :)