Todos temos direito à nossa opinião.
É um direito fundamental, assim como pode-la exprimir.
Mas é certo que quando essa opinião me aparece como o rigoroso oposto daquilo que eu penso e sinto, deixa-me um certo mau estar.
Creio que desde sempre, pelo menos desde que penso nestes assuntos, que considero um perigo grave o direito de um cidadão comum poder ter uma arma de fogo. Como disse já não sei onde, quem quiser matar, tem muitas hipóteses de o fazer, com uma faca de cozinha, com um pau, com uma corda, até com as suas mãos nuas. Nunca se pode evitar esses casos. Contudo um assassino desses só pode matar uma pessoa de cada vez, e tem de estar perto dela. Não sei como dizer isto, mas parece-me mais 'leal' (?), a vítima estando perto poderá eventualmente ter hipóteses de se defender.
No assassinato a tiro é mais calculado e frio. E – como se vê – muito mais mortífero porque uma só pessoa pode matar quase 100. Daí o ter pensado que este cenário da Noruega reforçaria a minha convicção de que armas apenas nas mãos das forças de segurança (e até aí com grande cautela!)
Pois não senhor. Leio, boquiaberta, que afinal o mal era que os noruegueses andam com poucas armas!!! :
A solução portanto é esta, todos aos tiros e... ganhe o que tiver mais pontaria.
Fico arrepiada, sim.
Ele terá direito a pensar assim, e eu tenho direito a ficar chocada.
Pé-de-Cereja