domingo, 22 de julho de 2018

A guerra ao plástico

Interessou-me porque vai ao encontro de algumas dúvidas que tenho. Ou seja, acredito, não tenho qualquer dúvida, de que a guerra ao plástico é importante e justa. Uma matéria que não é degradável com facilidade, e que vai sistematicamente acabar no mar, é um perigo para todos nós. Tem de se acabar com isso! E, por aquilo que vou sabendo e observando, na Europa dão-se passos nesse sentido. Ainda bem.
Mas...
Tal como suspeitava, quando me esforço por deitar no contentor amarelo os milhares de embalagens de plástico que as grandes superfícies insistem em me obrigar a trazer para casa, esta posição é uma gota de água. Tem de se começar por algum lado, e ainda bem que se começou, mas a acção tem de ser mundial, e nada indica que o esteja a ser. Diz lá que mais de metade dos plásticos/lixo vêm da China, Indonésia, Filipinas, Tailândia e Vietname! Normal se pensarmos no tamanho da China e população chinesa. Parece que só eles são responsáveis por quase 30% desse lixo que vai para o mar. Pelo que se percebe primeiro vai para os rios e daí para os mares. E isso é que é verdadeiro lixo! A história das palhinhas com que se tem brincado nas redes sociais, porque Bruxelas as quer proibir, é quase insignificante, aí 0,025 dos plásticos - e os cálculos não estão feitos, isso era (ou seria) se cada pessoa usasse duas por dia, ou coisa assim! Neste artigo insistem que uma das porcarias de plástico que mais inunda os mares são... as redes e material de pesca! Nunca me tinha lembrado disso, e é óbvio!
Mas cá pela Europa a coisa está a levar-se a sério, e ainda bem.

Parece que o Lidl, alemão, deixou de vendar 'descartáveis', ainda não confirmei porque não compro essas coisas, mas acredito. ⇪😉
E posso testemunhar que no Ikea passaram a servir a água em copos de vidro! A sério. Parece que aqui na Europa se está a levar isto a sério. Mas somos muito poucos, parece que no país do Trump ainda não acreditam lá muito nessa coisa, e pelos vistos na Ásia está tudo por fazer...



Imagem relacionada
o copo de vidro do Ikea, belo aspecto!


Cereja

sábado, 21 de julho de 2018

O caso da «Suiça»

Falou-se muito nas redes sociais o mês passado, do encerramento da Pastelaria Suíça. Muita conversa sobre o desaparecimento de uma casa muito conhecida, que de facto o era, e falava-se da referência que era pela sua idade. Mas, achei graça não ter lido uma única opinião, uma única, que não censurasse o atendimento. Referia-se que para além dos preços despropocionalmente caros, quem falasse português era atendido de mau modo. E, se calhar, os estrangeiros também... Os testemunhos multiplicavam-se cada qual contando uma experiência naquela pastelaria que era um aviso para não se entrar lá. Até parecia que os empregados tinham uma formação inicial em maus modos, porque nenhum se safava 😊.
Isto fez-me recordar duas coisas que já escrevi, no sentido completamente oposto. Mas foi num blog que «abandonei» há anos, e o texto que mais se ajustava já não o consigo encontrar porque não me recordo que nome lhe dei.. O que ainda consigo linkar é o que chamei  «Tascas de província» e conta uma historieta verdadeira de um simpático atendimento que me tornou freguesa da casa. O tal outro texto, ainda bastante mais antigo, já está perdido no meio das milhares de coisas que lá escrevi (fui verificar, foram 3.869 posts, muita conversa deixei no meu querido Pópulo) mas refiro aí também, o atendimento excelente de uma loja que acompanhei quase desde que nasceu, situada na estrada que leva à aldeia onde passo os meus tempos livres. É uma loja de artesanato, que tem uma gama de produtos para oferta enorme, de grande bom gosto, mas sobretudo o atendimento é de uma gentileza inesquecível. Uma das 'marcas da casa' são os seus embrulhos com uns lacinhos imaginativos e trabalhosos, e embrulham do mesmo modo uma compra de 30 euros e uma de 1 euro. Nem perguntam «é para oferta?» É cliente portanto merece toda a atenção, afinal é prova de respeito por quem entrou na loja.
...............
Pois é. A Suiça tinha muita clientela, é verdade. Situada no Rossio seria inacreditável que a não tivesse. Mas só por isso, e a verdade é que não deixa saudades. As saudades que as pessoas referem são de si mesmas, da sua vida passada, e isso é outra coisa.

Cereja

sexta-feira, 20 de julho de 2018

De volta...

Já é costume. A minha colaboração neste abandonado blog desde há uns tempos passou a ser por soluços... Creio ter já dito numa outra «justificação» destas ausências que é uma questão de inércia, se paro uns tempos custa-me voltar a arrancar, se recomeço a escrever sabe-me bem e isto fica quase um diário (que aliás é: li em tempos que a origem do termo blog era mesmo 'diário de bordo', modelo dos navegadores e já se sabe que pela net se navega... 😉)
A verdade é que tenho aqui guardados vários pequenos textos, que ficaram em rascunho.
Frequentemente surgem coisas que me sugerem deixar aqui a minha opinião, o que começo a fazer. Entretanto dão-se acontecimentos infinitamente mais importantes, que remetem para depois esses textozitos, e ... acabo por não dizer nada nem do que era importante e grave, nem da fofoquice que tinha já rabiscado.
Bem, agora de férias e com tempo, vou por a escrita em dia!
Até já!!!

Cereja