quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A propósito dos anúncios

Eu entendo que seja um pensamento ‘circular’ : por um lado os comerciantes precisam de vender e a época do Natal é óptima para isso, por outro lado a maioria dos possíveis compradores estão mesmo «descapitalizados» e tentam comprar o menos possível.
E todos os anos se repete o mesmo esquema – os anúncios desta época são completamente orientados para a publicidade de coisas ‘supérfluas’ que não se compram todos os dias mas para o Natal…. enfim…
Por exemplo, nunca vi a tv tão perfumada como nestes últimos tempos. Anúncio sim, anúncio não, apreciamos a beleza de uma marca de perfume seja para mulher seja para homem.Compreende-se. É uma coisa cara mas simpática para oferecer. Concorrendo com os perfumes vêm os telemóveis. Para todos os gostos e preços. E os jogos de vídeo.
Mas o certo é que já não se pode! Mesmo tirando o som (a defesa mais simples que costumo fazer) as imagens impõem-se e sei que, para muita gente, há alguma frustração por ir desapontar os filhos que naturalmente só ficam fascinados pela oferta sem contrabalançarem com os custos.
Há um anúncio de telemóvel, contudo, que me deixa espantada por ser o sumo do mau gosto. É obviamente dirigido a uma faixa etária juvenil e diz o seguinte «se este Natal, a tua rica tia, te oferecer uma prenda de que não gostes manda-a a um certo sítio…» e há uma pausa com um subentendido mal-educado «à loja X onde há telemóveis magníficos» 
De uma penada conseguem ridicularizar quem oferece uma prenda que não seja do agrado do ofertante, sugere uma resposta indelicada, e apresenta sugestões mirabolantes como um telemóvel por cerca de 500 €. A verdade é que a tia que ofereça ao sobrinho uma prenda de valor superior ao SMN, se calhar vive num tal nível económico que nem faz as suas compras em Portugal – vai a Londres, a Roma, a Paris… 
Mas o grave é que para alguns jovens esse desejo é plausível e se tiverem uma prenda de um vigésimo desse preço, ficam profundamente desapontados.
Creio que há um provedor do consumidor e este é um caso a que devia estar atento.




terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Diálogo

Enviaram-me este FW, é comprido mas tem tanta graça que gostaria de o partilhar convosco:

Contribuinte - Gostava de comprar um carro.
Estado - Muito bem. Faça o favor de escolher.
Contribuinte - Já escolhi. Tenho que pagar alguma coisa?
Estado - Sim. Imposto sobre Automóveis (ISV) e Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)
Contribuinte - Ah... Só isso.
Estado - ... e uma "coisinha" para o pôr a circular. O selo.
Contribuinte - Ah!..
Estado - ... e mais uma coisinha na gasolina necessária para que o carro efectivamente circule. O ISP.
Contribuinte - Mas... sem gasolina eu não circulo.
Estado - Eu sei.
Contribuinte - ... Mas eu já pago para circular...
Estado - Claro!..
Contribuinte - Então... vai cobrar-me pelo valor da gasolina?
Estado - Também. Mas isso é o IVA. O ISP é outra coisa diferente.
Contribuinte - Diferente?!
Estado - Muito. O ISP é porque a gasolina existe.
Contribuinte - ... Porque existe?!
Estado - Há muitos milhões de anos os dinossauros e o carvão fizeram petróleo. E você paga.
Contribuinte - ... Só isso?
Estado - Só. Mas não julgue que pode deixar o carro assim como quer.
Contribuinte - Como assim?!
Estado - Tem que pagar para o estacionar.
Contribuinte - ... Para o estacionar?
Estado - Exacto.
Contribuinte - Portanto, pago para andar e pago para estar parado?
Estado - Não. Se quiser mesmo andar com o carro precisa de pagar seguro.
Contribuinte - Então pago para circular, pago para conseguir circular e pago por estar parado.
Estado - Sim. Nós não estamos aqui para enganar ninguém. O carro é novo?
Contribuinte - Novo?
Estado - É que se não for novo tem que pagar para vermos se ele está em condições de andar por aí.
Contribuinte - Pago para você ver se pode cobrar?
Estado - Claro. Acha que isso é de borla? Só há mais uma coisinha...
Contribuinte - ...Mais uma coisinha?
Estado - Para circular em auto-estradas
Contribuinte - Mas... mas eu já pago imposto de circulação.
Estado - Pois. Mas esta é uma circulação diferente.
Contribuinte - ... Diferente?
Estado - Sim. Muito diferente. É só para quem quiser.
Contribuinte - Só mais isso?
Estado - Sim. Só mais isso.
Contribuinte - E acabou?
Estado - Sim. Depois de pagar os 25 euros, acabou.
Contribuinte - Quais 25 euros?!
Estado - Os 25 euros que custa pagar para andar nas auto-estradas.
Contribuinte - Mas não disse que as auto-estradas eram só para quem quisesse?
Estado - Sim. Mas todos pagam os 25 euros.
Contribuinte - Quais 25 euros?
Estado - Os 25 euros é quanto custa o chip.
Contribuinte - ... Custa o quê?
Estado - Pagar o chip. Para poder pagar.
Contribuinte - Não perc...
Estado - Sim. Pagar custa 25 euros.
Contribuinte - Pagar custa 25 euros?
Estado - Sim. Paga 25 euros para pagar..
Contribuinte - Mas eu não vou circular nas auto-estradas.
Estado - Imagine que um dia quer...tem que pagar.
Contribuinte - Tenho que pagar para pagar porque um dia posso querer?
Estado - Exactamente. Você paga para pagar o que um dia pode querer.
Contribuinte - E se eu não quiser?
Estado - Paga multa.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Sinto-me como o tempo…

Só hoje me dei conta de que passou uma semana inteira sem eu passar aqui pelo blog.
Fiquei chocada, reconheço.
Nem 8 nem 80. Houve tempos, noutro blog, é claro, onde não apenas eu me sentia sempre cheia de assuntos para escrever todos os dias - e antes dessa época até escrevia vários posts por dia…- como depois de publicado, quase de hora a hora voltava cá para confirmar se tinha tido visitas ou comentários. E era como uma bola de neve, quanto mais escrevia mais comentários tinha, e havia dias onde até parecia que estava num chat, porque os ‘comentadores’ entravam em diálogo uns com os outros e era bem divertido.
Mas não há dúvida que o tempo nos modifica. A minha energia precisa de ser recarregada, porque vai demasiadas vezes abaixo. E a época de Natal de que eu sempre gostei diferentemente de muitísima gente que conheço que suspira por se ver já em Janeiro do ano que vem com as Festas acabadas, este ano ando a vivê-la com muito menos entusiasmo.
Quero acreditar que seja do tempo, ou seja, do clima que estamos a viver. Frio, chuva, nevoeiro, mais frio, tempo escuro, para um nórdico pode ser engraçado porque habitual, mas quem vive num clima como o nosso, sente que este tempo nos deprime. E, claro que ao falar do «clima» está subentendido que o clima de lástima económica também ‘ajuda’ muito a este desconfortável mau estar.
OK. Esta é a semana do Natal.
Vou fazer um esforço, tentar pôr o coração ao alto, escrever um pouco mais no Cerejas e encontrar uns restos de bom humor porque apesar de tudo … eu gosto (?) do Natal.



segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Ai a tecnologia....

Dizem (e eu acredito) que Portugal é dos países da Europa mais avançados em Caixas Multibanco, ou ATM como se diz noutros países. Parece ser porque começámos mais tarde, não digo que não, mas o certo é que não apenas nós temos uma em cada esquina, ou quase, como através do multibanco se pode fazer variadíssimas coisas que nas «outras» ATMs no estrangeiro não se pode fazer. É uma coisa boa, e desde que não nos ponham a pagar sempre que a quisermos utilizar, e um progresso português a aplaudir.
Depois das Caixas Multibanco ligadas a agências bancárias (creio que as primeiras surgiram assim) passou-se a utilizar o cartão respectivo para o pagamento de compras em lojas, e a seguir surgiram uns terminais que eram portáteis, traziam-nos à mesa onde tínhamos jantado na hora de pagar a conta... Muito prático e até engraçado ver o choque tecnológico de por exemplo numa feira, alguns feirantes terem na sua bancada um terminal desses.
Depois já tem menos graça quando é a polícia que os usa. Ainda há uns tempos deixei um carro mal estacionado, e quando cheguei ao pé dele tinha lá uma carrinha da polícia a multar-me tendo cobrado na hora – através desse tipo de terminal portátil!
Mas desta vez fiquei ainda mais surpreendida. Tendo ido passar estes ‘dias de ponte’ a uma casa que tenho numa aldeiazinha, meio isolada e onde nem lá chegam transportes públicos – ou se vai de carro ou a pé – bateu-me à porta o cobrador dos bombeiros da região, dos quais sou sócia. É um tanto irritante porque estes cobradores fazem a cobrança apenas uma vez por ano, sendo por isso uma quantia bastante grande que se tem de pagar de uma só vez...
Desta vez, não tinha dinheiro que chegasse e imaginei que me safava dizendo que passaria lá para a semana, sempre eram 8 dias para acertar as minhas contas. Mas o senhor bombeiro, muito sorridente, diz-me «Não precisa! Pode pagar aqui por multibanco!» e exibe um desses terminais! E mainada! Impossível escapar!


Pé-de-cereja

sábado, 11 de dezembro de 2010

Estudos

Foi muito falado na semana passada, a «subida de posição» (não sei se se lhe pode chamar assim….) dos nossos jovens estudantes num ranking geral de muitos países. Esses números que, como frisou o primeiro-ministro foram recolhidos por organismos internacionais e, portanto, isentos de favoritismo, afirmavam que os estudantes portugueses tinham melhorado nos seus conhecimentos desde a última vez em que foram avaliados.
Foi motivo de satisfação. Digo eu, que também fiquei satisfeita, é claro. Se houve melhoria, ainda bem e pelo que ouvi tentou-se analisar quais os factores que ajudaram a melhorar e isso também é útil para continuar a usar esses factores e evitar aquilo que impedia o progresso. Se se conseguir aprender com os erros, é uma vitória.
Mas esta questão dos programas, do ensino, das técnicas de ensino, toca na minha tecla nostálgica.
Tanto quanto me lembro e lembro-me desde a minha mais antiga infância que, periodicamente, se fazem remodelações nos programas. É assunto que tenho bem presente porque os meus pais eram professores e ouvia fortes discussões entre eles e os seus amigos, nessas ocasiões, mesmo quando eu ainda não entendia de que se tratava. E é muito engraçado, porque há quase sempre dois grupos, um ‘tradicionalista’ que afirma logo que dantes-era-melhor, e outro ‘progressista’ que também sem grandes análises considera logo que, se mudou é para melhor!
Ainda me lembro (imagine-se!) da crítica de se ter tirado o latim do currículo do liceu, porque sem se saber latim, nunca se ia saber bem o português! Eu já escapei a isso ... 
Mas quando me iniciei nestas coisas da escola e liceu, havia umas disciplinas mais «nobres» e outras cuja nota obtida era quase secundário. Português, matemática, ciências, eram 'a sério'; depois havia ginástica, desenho, canto coral a que se ligava bem menos importância.
Nada a ver com os critérios do ensino actual!
Mas uma coisa se foi aprendendo ao longo dos tempos, e isso foi a importância da motivação. Podemos estar em desacordo em quase tudo, mas há posições que são, podemos pensar, unânimes - um bom professor é o trunfo certo para se gostar da matéria (quem não recorda um ou outro professor que foi fundamental para o nosso gosto por determinadas disciplinas?...) e a motivação ou interesse, é a pedra filosofal para criar um bom estudante.
Claro, depois vêm os programas, é certo.
Mas a motivaçãozinha, essa é essencial.



Pé-de-cereja

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O Concerto

Ontem fui ao cinema.
O filme em questão não estaria entre as minhas prioridades se me baseasse apenas na opinião da crítica nacional e até mesmo na propaganda  publicidade. Num dos anúncios chamavam-lhe «comédia/música» (?) e, apesar de apreciar comédias musicais, não tenho andado para aí virada.
Mas uma amiga, que já o tinha visto no estrangeiro, garantiu-me-me que eu iria gostar e fui por ela.
Chamava-se O Concerto.
É um filme fabulosos! A história pode resumir-se: há 30 anos na era Brejnev, o maior Maestro daquele país teve um concerto interrompido, (Concerto para Violino de Ré Maior de Tchaikovsky) a batuta partida, e os seus músicos despedidos por insistir em manter músicos judeus. Muito tempo passou, esses músicos ganhavam a vida em trabalhos desqualificados e o próprio Maestro, trabalhava no Teatro Bolshoi como encarregado de limpezas, nem lhe sendo permitido escutar os ensaios da actual orquestra – bem pior do que «a sua».
Por um acaso, enquanto limpava o gabinete do director do teatro, chega um fax que ele lê, convidando a orquestra a actuar em França. Com grande ousadia, ele apodera-se do fax, responde aceitando, mas a orquestra que vai a Paris é a sua ‘velha orquestra’ reconstituída…
É impossível? Deve ser impossível. Mas pode imaginar-se. E o que daí se desenrola, é extraordinário como amostra da Rússia actual, com um ritmo de acontecimentos impressionante, e o concerto interrompido há 30 anos tendo apenas como diferença uma solista muito especial, realiza-se no Palácio do Chatelet numa apoteose magnífica.
É um filme comovente, com momentos de pura comédia de facto, mas que nos chama a atenção para um pedaço de História que ainda é dos nossos dias.
Se tiverem ocasião, não o percam!





Pé de Cereja

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Coitadito....

Estas coisas dos rankings, das listas, das competições/comparações são sempre tramadas. Porque acaba por deixar muita gente mal disposta (a que foi mal classificada, tá visto!)
Seja os mais bem vestidos, seja os mais ricos, sejam os mais inteligentes.
Sabemos o que tem sido contestado o famoso ranking das escolas, em Portugal, evocando que há factores importantes que não estão a ser levados em conta.
Mas às vezes há listas que tem a sua piada
O nosso ministro Teixeira dos Santos, que como as pilhas duracell tem durado, durado, durado, foi classificado o décimo sexto melhor da Europa em 2010
Enfim.... 16º... não é assim muito mau... ou será?
A verdade é que o universo total era de dezanove ministros, ou seja, ainda parece haver uns 3 piores do que ele!!!
Contudo é o quarto a contar debaixo.
Ups!!!
Shiu...!


Pé de Cereja

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Comprar dívidas…?!

Como é que se compra ou se vende uma dívida?
Ultimamente tenho ouvido muito falar em «compra de dívidas». Claro que isso tem de fazer sentido, mas… Num microcosmos como é o meu e a minha família e as nossas finanças, sei bem que quando se fazem dívidas, não as ‘vendemos’, pagamo-las! 
É verdade que quem dá aconselhamento às pessoas muito endividadas, costuma dizer que vale mais juntar tudo o que se deve, pedir uma quantia que cubra essas verbas todas e depois fica-se só a dever a uma só pessoa – normalmente um Banco. Mas não nos soa bem dizer «Olhem, vendi as minhas dívidas todas ao Banco, ufff, fiquei muito mais à vontade, já estão vendidas!»
Se faz sorrir é porque a noção de ‘venda’, seja do que for, implica um retorno. Se vendo um objecto, recebo ou dinheiro ou troco por algo de valor correspondente. Mas … uma dívida? O que recebo se a vender?
Contudo, quando o nível económico é outro, quando já são dívidas de países, tudo parece normal. Apesar de me continuar a fazer confusão.
Mas então?... A China que era ainda há poucas dezenas de anos o patinho feio, já chegou a cisne? E então Timor ainda mais me espanta, uma terra que foi tão ajudada por Portugal, que parece continuar tão pobre, já «compra dívidas»?
É o mal de não entender nada de economia e sério, e só perceber esta mais caseira, e essa continua a chamar-me a atenção para que se estou a ganhar menos e os produtos estão mais caros, o meu nível de vida anda a piorar a grande velocidade.
Só que eu tenho tentado começar por não fazer dívidas. 
É que se depois ninguém mas quer comprar?



Pé de Cereja

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

As buzinas e a condução educação

Várias vezes tenho pensado que se o buzinar saísse caro (como se ao fim de umas tantas buzinadelas se tivesse de comprar uma bateria nova, ou se gastasse meio litro de combustível ao carregar-se na buzina) as nossas ruas e estradas seriam muito mais serenas.
Vim passar estes dias de graaande ponte, a uma segunda casita que tenho nos arredores de Lisboa, e até saí de casa cedo para um feriado – aí umas nove e meia… Primeiro entrei no túnel que liga o Areeiro ao Campo pequeno, quase sem carros como é natural, e indo eu calmamente na via da direita à velocidade aconselhada para túneis e de faróis ligados como manda a lei, apanho com uma enorme buzinadela, (que ainda por cima faz eco quando é num túnel!) que quase me fez perder o controlo do carro. Devia ser alguém que ia com pressa e queria que todos soubessem disso.
Depois, logo antes de chegar ao viaduto Duarte Pacheco, o trânsito engarrafou. Ia tudo numa fila indiana e devagarinho. Era fácil de calcular que algo tinha sucedido – ou obras ou acidente. Era chato, mas lá se teria de seguir a passo de caracol. Mas, sempre com uns tipos animados a pensar que se buzinassem a coisa acelerava! Era de facto um grande acidente, e a polícia estava tão ocupada que nem pensou em chamar à ordem esses ‘protestadores sonoros’.
Um pouco mais adiante, dei mais um pulo no assento (o que vale é o cinto de segurança) porque um condutor que ia passar pelo carro que ia à minha frente, atira com uma buzinadela tipo camião que me deixou quase sem ouvir.
A questão é que os carros têm buzina para avisar. Se passamos uma curva sem visibilidade é lógico que se buzine para prevenir quem vem no outro sentido, se um peão se prepara para atravessar num sítio perigoso, faz sentido que se buzine, se precisamos de ultrapassar podemos dar um toque de buzina para prevenir quem vai à frente de que pedimos passagem.
Ou seja, é um sinal que é um aviso, ou um pedido. NUNCA devia ser usado como protesto. Contudo, se tivermos a paciência de fazer uma amostragem, tenho a certeza de que na sua esmagadora maioria os buzinadores histéricos o fazem para descarregar a sua irritação.
Tá mal!
..
Mesmo mal.
O meu coração que o diga,  apanho cada susto que às vezes me parece que ele vai saltar pela boca.
Como se educa esta gente?.


 



Pé de Cereja