segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Zeca Afonso

Revivalismo...(?)

Aqui há anos, sei lá quantos talvez 10, o movimento entre autores de blogs era animado, forte, com muita vivacidade.
O "mundo da blogosfera".
Uma amiga, que o começou por ser virtual mas em breve passou a ser amiga de verdade, lançou a ideia de se fazer um DIA Z, ou seja o dia do Zeca. era a 28 de Fevereiro. Nesse dia, um número grande de bloggers (não me lembro quantos aderiram mas foram muitos) dedicaram as páginas a lembrar o Zeca Afonso, as suas músicas, a sua vida.
Foi emocionante. Em muitos casos, mal se abria a página do blog ouvia-se o som de uma canção. Cada um escolheu a que mais gostava ou das que mais gostasse...
No ano seguinte a coisa ainda funcionou mas depois acabou por morrer. Até porque os blogs também morreram :(

Ou pelo menos mudaram de nome - como este - e diminuíram a escrita de um modo impressionante... Tudo tem um tempo.

Mas eu quis levantar a bandeira desses tempos e portanto aqui ficam os Filhos da Madrugada! 
Até sempre, Zeca!




 

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Educação



O tema da educação está sempre a retornar aqui ao meu blog.   
Gosto de crianças, gosto que elas cresçam com harmonia, gosto que se tornem adultos equilibrados vivendo bem na sociedade. E para isso têm de ser educadas, ou seja conhecerem bem as normas sociais e praticá-las com naturalidade. É que não custa nada!
Desta vez o que me chamou a atenção foi um daqueles «pensamentos» que aparecem por todo o lado nas redes sociais. Na grande maioria dos casos, sorrio ou encolho os ombros, e quando é particularmente bem apanhado "partilho-o" segundo a terminologia facebookiana, e não penso mais dois  segundos no caso.
Achei que este merecia uma nota mais completa, por fazer uma correcta distinção entre «instruir» e «educar».
É claro que a escola também pode educar, afinal toda a sociedade educa quem nela vive. Mas os maiores responsáveis pela educação de uma criança ou jovem, são os seus pais, a sua família. E, mais frequentemente do é de esperar, vemos pais que se demitem completa e totalmente dessa função, considerando que isso é com a escola. Sobretudo na creche. Recordo uma cena vista por mim há anos de uma mãe, furiosa, quase gritando com a educadora, com a queixa de que a sua filha «ainda não tinha aprendido a comer de faca e garfo! o que é que a educadora andava a fazer?!» E várias outras normas sociais, que alguns pais têm dificuldade em impor, lavam as mãos esperando que a escola a trate do assunto.

Para além do Bom Dia, Obrigado, Se-faz-favor, Até logo, Com licença, há regras de educação que muitas vezes não são interiorizadas na infância, e então quando se chega à adolescência parece que não há mais ninguém no mundo.

Afinal custa muito esperar que todos acabem para se levantar da mesa? Por-se em pé para cumprimentar alguém que chega? Segurar uma porta para outra pessoa passar? Não interromper quem fala? Para não falar já em dar um lugar sentado a alguém mais fraco que vai em pé, coisa que já nunca se vê.
Dá que pensar como é que este vídeo do Keanu Reeves a dar o lugar a uma senhora se tornou viral...

Tempos curiosos estes.





Cereja

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Norte e sul?

Um texto de opinião do Pacheco Pereira sobre "os povos" que não querem trabalhar, para além de muito certeiro chamou-me a atenção por um interessante pormenor 'geográfico' - a linha que divide o norte do sul. Não sei se a sociologia já se debruçou sobre isto, talvez sim, mas não conheço estudos que foquem este ponto.
Os estereotipos são sempre maus (digo eu, generalizando, devia entrar aqui um smile) 
Até porque quase sempre implicam censuras, tipo «os homens são assim», versus «isso é mesmo de mulher», o que é nítido em profissões: «oh, oh, advogado!!!» ou «vê-se logo que é comerciante!», «pensamento de taxista...»
Mas os mais injustos são os que generalizam sobre um povo. E quando se lembram de fazer uma lista caricatural dos seus defeitos ou por vezes qualidades que vêm sempre depois de um 'mas'. Condescendente, trocista, superior...
O que me levou agora a reflectir sobre estes lugares-comuns, foi o Pacheco Pereira ter chamado a atenção não apenas para a ideia-feita e divulgada de que os povos do norte são trabalhadores, esforçados, diligentes, enquanto os do sul, são uns preguiçosos, que detestam trabalhar, fazem o menos possível, e vivem de papo para o ar à custa dos verdadeiros trabalhadores, mas que esse contraste se vê até no interior do próprio país.
E não é que é verdade?!
A Liga do Norte na Itália acha que o Norte sustenta todo o país, que o Sul é não produz nada, não quer trabalhar, são uns grandes preguiçosos. E comecei a pensar que isto tenha a ver com a ideia, se calhar religiosa, de que o trabalho é triste, escuro e frio - livra! - e portanto quem viva numa região mais aprazível prefere... não trabalhar! Porque esse estereotipo funciona em vários lados, afinal quem vive no midi francês, aqueles sortudos da côte d'azur, fazem contraste com os franceses do norte, mais aplicados, organizados, produtivos, enquanto no sul vivem do turismo, ou seja oferecem o bom clima que lhes cai do céu, e pronto.

Acredito que em Espanha seja a mesma coisa, apesar de não ter dados para o dizer, mas cá em Portugal é um estereotipo esmagador. O «povo que trabalha» é o povo do norte, ouvimos constantemente. Muitos dos grandes empresários do norte olham com a maior desconfiança e bastante arrogância, para os «mouros» esta cambada de vadios que habita abaixo do Tejo, e vivem à custa dos verdadeiros trabalhadores, que se esforçam como deve ser. As piadas sobre a lentidão dos alentejanos não são de hoje.
Nem sobre os sul-americanos.
É uma fatalidade o lugar onde se nasce.
Às vezes apetecia pegar no Mundo, ou na Europa pelo menos e virar ao contrário como se faz a uma ampulheta. Inverter completamente tudo para fazer a experiência. Era giro.



Cereja

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

E os caixotes do lixo....?


Fomos informados relembrados de que as taxas sobre os famigerados sacos vão começar muito em breve. Depois de amanhã, para ser exacta. E algumas questões continuam a não ser respondidas.
Certo, de início a má reacção geral foi por haver uma informação insuficiente. Não é coisa evidente para qualquer um, num mundo onde o plástico é dominante, a artilharia apontada apenas aos sacos quando tudo o que nos chega às mãos vem embalado em plástico. Neste momento já muita gente entendeu (por muita gente, entenda-se eu) que há um plástico particularmente maléfico para a natureza que é o 'plástico leve'. O tal que tem uma espessura igual ou inferior a 50 microns. Já sei, agora.
Mas como tenho um espírito implicante, penso "se faz mal, se é mau, então porque raio o fabricam?" Para mim a taxa não devia ser para o utilizador e sim para o fabricante. Mal comparado é como castigar o consumidor de droga e deixar o dealer à vontade. Se é mau para o ambiente, então não fabriquem essa porcaria!!!
Bem, agora dizem que o mal é serem usados e deitados fóra. Se foram usados mais vezes já não faz mal. Hmmmm... Como é? Ou faz mal ou não faz mal. Isso de fazer um poucochinho de mal, não me agrada.
Depois, como dona de casa poupadinha, tenho uma questão: como, desde que eles existem, os tenho utilizado para o meu caixote do lixo, como faço agora? Resposta: existem uns, também de plástico mas menos 'leve' que se vendem para o efeito. Pois, eu sei. Custam apenas 10 vezes mais do que estes 'leves' que até hoje íamos comprando para trazer as nossas compras. 
Somos massacrados com conselhos para poupar nos nossos gastos e agora, quer queiramos quer não, vamos pagar mais para... poder deitar o lixo fóra?!



Cereja

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Ir ao médico

Acho graça às pessoas (e são bastantes) que declaram «Não gosto de médicos!». É um pouco como dizer «Não gosto de bombeiros!». Pois eu cá, declaro que aquilo de que não gosto mesmo nada é de me sentir doente, assim como não gostaria também nada que a minha casa ardesse...
Atenção! Eu percebo que o que querem dizer não é exactamente que preferem a doença ao médico (!?) e sim que preferem curar-se sozinhos, ou seja, que consideram saberem o suficiente para afinar o seu corpo sem ninguém a ajudar. E, parte desse sentimento pode estar certo, como está bem familiarizado com as reacções do seu organismo sabe que se fizer A habitualmente a resposta é B... ou C. Muito bem. Nada a opor. (Salvo se por acaso se esqueceu de que tomou ou comeu algo que anula o efeito previsto, o que acontece por vezes aos entusiastas da 'medicina natural') 
Por outro lado é verdade que existem pessoas, hipocondríacas, que até imaginam coisas e sintomas graves, recorrendo persistentemente a médicos sem nenhum sucesso porque não vêm confirmados os seus medos. Mas esses, afinal, também não gostam lá muito de médicos porque acham que eles próprios são melhores do que os «verdadeiros»
No outro lado estão os que têm uma espécie de "pensamento mágico" e consideram que só estão mesmo doentes se um especialista o disser, portanto se ninguém confirmar é porque estão saudáveis. E há mais gente assim do que se pensa à primeira vista.
No meu caso, detesto estar doente e gosto imenso de um bom médico. Ontem relembrei a sensação do que é ser ouvida com atenção e empatia, e experiência de ser submetida a um exame sério levando em conta os pontos que me preocupavam, o adiar o diagnóstico por pouco tempo até alguns exames complementares esclarecerem as dúvidas, a força de um aperto de mão final que dizia "estou do seu lado, vamos confirmar e tratar, vai ficar boa". Simples.


(Claro que todas estas minhas reflexões não fazem sentido perante a actual desintegração do SNS, de momento procurar um médico já só faz sentido para quem possa pagar um seguro de saúde. Tudo aquilo que escrevi é, para muita gente e em muitos casos. apenas teoria...)


Cereja



segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Voltando «à vaca fria», dívidas e juros

Já são vários os posts que aqui tenho deixado sobre este tema, os escandalosos juros com que é emprestado dinheiro. Aliás, em ponto pequeno, visão micro, isto começou nos Bancos e empresas de crédito, o que devia ter servido para abrir os olhos para o funcionamento «da coisa» e depois saltou para a visão macro, os Bancos Europeus e as dívidas soberanas (?)
Li ontem no face de uma amiga, dito por palavras dela o que já tenho repetido aqui vezes e vezes:
«Ainda não perceberam que pagar uma dívida é uma coisa e pagar n vezes a mesma dívida, é agiotagem?»
Porque, sinceramente, acho que a «lavagem ao cérebro» que os 'comentadores' nada inocentes vão submetendo o nosso povo (todos os dias pela rádio e tv!) tem grandes resultados. Farto-me de ouvir, não só em conversas de bichas de autocarro ou supermercados, mas até em fóruns como o "Antena Aberta" ou o "Opinião Pública" muita gente que engole o isco, o anzol, e a linha e a cana!!! Pessoas que pela sua linguagem se imagina serem de classe média baixa, e opinam: "mas então como é? quando se faz uma dívida, temos de a pagar!" e agora com o desenrolar do caso grego, a coisa sobe de tom "se eles não pagam, vamos nós pagar a dívida deles?! parece impossível!"
As mesmas pessoas que olham de olhos esbugalhados para a carta que lhes chega do Banco, demonstrando que depois de 2 anos a pagar milhares de euros, ainda não possuem nadinha da sua casa, nem a campainha da porta... O que levaram anos a pagar foi apenas os juros! Estes deviam até perceber melhor que estes países que foram enredados numa teia de oferta de dinheiro a juros para pagar juros que cada vez são maiores, têm de por um ponto final a esta extorsão
Tal como os produtos que comprámos a crédito, uma coisa é pagar esse produto em parcelas razoáveis e com um juro que seja proporcionado à quantia que se deve (aliás à medida que se vai pagando, deve-se menos e portanto o juro devia ser menor, o que não se passa com a técnica dos 'juros à cabeça')  Outra coisa é o que se passa quando 'o produto' que se pretende é o próprio dinheiro e isto parece uma conversa de surdos.

O texto da minha amiga era este que copiei, falando na linguagem de alguém como eu e... 
Jesus Cristo,
 que não sabia nada de Finanças,
 nem consta que tivesse biblioteca. 




Cereja

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Rugas

Entre as historietas fait-divers que têm sido comentadas pelas redes sociais, há uma que chama a atenção: O caso da  mulher que nunca sorriu para não ter rugas Uma trabalheira, essa coisa deve obriga-la a uma permanente atenção, estado de alerta, para nunca se distrair quando ouve algo engraçado. É duro!
Atenção para quem está a ler esta história pela primeira vez: isto não é um capricho de uma adolescentezinha, a criatura mulher tem 50 anos agora e diz que pratica esta vigilância anti-ruga desde há 40 anos! Entretanto casou (há pelo menos um homem que aprecia as caras sérias) e teve uma filha. Pelos vistos conseguiu nunca sorrir para o bebé. Perguntam-lhe por vezes, quando olham para aquela cara sem expressão, se usa botox e toda contente explica que não. Aquilo é mesmo uma decisão parvoíce que dá muito trabalho e força de vontade.

Parece que o faz não  tanto para ficar bonita (??!)  e sim para ficar nova. Nova, com cara de parva e feia claro, mesmo a «Barbie», também inexpressiva, mostra um sorriso.
Isto fez-me recordar uma amiga, que tinha de facto um aspecto mais jovem do que era e que quando lhe diziam «Ah, não me diga que tem *** anos?! Eu tirava-lhe uns 10!» respondia sempre «Oh, não, não, não me tire nenhum que me fazem muita falta!» e passava a explicar que cada ano vivido é uma riqueza - recordações, experiências, maus e bons momentos, conhecimentos, aprendizagem. 

Os anos trazem rugas? Pois trazem. E nada mais bonito do que as tais 'rugas de expressão' a prova material de que sentimos, que temos emoções, que vivemos.


Cereja

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

A diferença

Cai bem.
Quando o «frei Tomás» faz aquilo que prega, quem o ouve presta-lhe mais atenção. Podem dizer tudo o que quiserem, que seguem conselhos de assessores de imagem, que é um modo de chamar a atenção, mais isto, mais aquilo. Não interessa nada! Parece coerente, e é coerente!

O actual governo grego atirou ao ar várias convenções. Os estereótipos habituais que de tão repetidos passam a ser «verdade»-  os povos do sul são preguiçosos; os povos de sul são cerimoniosos; os povos do sul gostam de estadão; os povos do sul complicam tudo e são burocratas.
OK. Este governo toma posse no dia seguinte às eleições com os ministérios completos (em cerimónia simples, laica, sem representação da igreja como era norma)  com bastante menos ministérios do que os seus antecessores! Durante os primeiros dias quer o Primeiro Ministro quer o Ministro das Finanças, visitaram os principais países europeus para apresentar as suas propostas económicas. E simultâneamente  recontracta funcionários públicos, as taxas de saúde são abolidas, suspendeu as privatizações, subiu o salário mínimo nacional, Para preguiçosos, não está mal...
Quanto ao gosto pelo estadão, para além do já famoso 'dress code' alterado - ausência de gravata, e blusões em vez do fatinho completo - sabe-se que viajam de avião em classe económica, vende os carros de luxo dos antigos governantes, e os ministros usam os seus carros particulares, táxis ou motos.
É diferente, sim. E, como se vê não são apenas os governos nórdicos que sabem ser simples, e negar-se aos luxos. Era um estereótipo, sim!
E, por fim, que bem que sabe ver aqueles sorrisos. Sabemos que tudo pode correr mal, que estão a lutar contra gigantes, mas estes dias já ninguém os tira.






Cereja

Na era da informática, aproveitemo-la bem.

Nos últimos tempos as questões da Saúde têm estado na berlinda pelas piores razões. Não é preciso uns dotes de análise profundos, para reconhecer que uma política de cortes financeiros cegos - olhando apenas para as despesas e sem avaliar em que áreas essas despesas são feitas - podia a médio e até a curto prazo ter resultados catastróficos. Porque se os cortes «austeros» na Educação ou Justiça são graves e sérios, quando se trata de Saúde é já uma questão de vida ou de morte.
Quando alguém se sente mal, ou tem um familiar doente, a resposta tem de ser "para ontem". Com excepção de alguns hipocondríacos que decerto também existem, quando alguém se sente mal o atendimento rápido pode prevenir situações que depois de instaladas levariam mais tempo (e dinheiro!) a serem debeladas. 
Contudo as esperas por uma resposta médica são de perder a paciência em muitos casos, e até pela incerteza do tempo que pode demorar essa espera.
Daí ser muito interessante a ideia da Deco de criar um  simulador do tempo de espera .Afinal deve ser apenas questão de um bom algoritmo. Se quando tiro uma senha de papel num atendimento público, dizem-me logo o tempo provável que levarei a ser atendida, porque não indicar-se o tempo provável de espera num serviço de saúde? Aliás, pelo que se lê na notícia «os cálculos, que também têm em conta hospitais privados, indicam o último dia em que deveria ocorrer a consulta, tratamento ou cirurgia, baseando-se nos períodos previstos na lei»

Boa ideia.

Até porque «se a data for ultrapassada, o utente poderá descarregar um documento para fazer a sua reclamação à Entidade Reguladora da Saúde e à unidade que presta o serviço»
....

Estaremos a entrar no Primeiro Mundo?






Cereja

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Bens essenciais


Os 4 elementos básicos eram para os antigos o Ar, a Terra, o Fogo e a Água. Sem eles não haveria vida na terra. Mas depois vem a realidade: a terra é essencial, mas pertence só a uns que fazem que outros a  trabalhem. Se por Fogo se entende o sol, esse parece que 'nasce para todos', mas se fogo for aquecimento, combustível, também nem todos têm direito a ele. E quanto ao Ar, ainda o respiramos livremente mas se o quisermos não poluído temos de escolher bem onde podemos viver...

Em relação à Água, ela é livre no mar e rios, ou nas fontes naturais. E a da chuva, claro. Contudo se a quisermos receber em casa, temos de a pagar e bem cara muitas vezes (pelo que sei os preços variam imenso conforme os municípios) 
Daí o meu grande espanto quando percebi que até há pouco na Irlanda a água era gratuita! Era mesmo, a que era distribuída, não estamos a falar da água da chuva nem a que se ia buscar ao fontanário!!! Ou seja, é possível. Afinal a coisa só se tornou notícia quando começaram a instalar contadores nas casas, com grande indignação dos seus habitantes; decisão, como já se calcula, da troika que manda em tudo e adora decidir como é que cada um vai pagar as suas contas...
Mas isto faz pensar. Ou seja, há países onde ter água canalizada em casa faz parte do direito do cidadão.
Fantástico.





   
Não é uma utopia, afinal basta tomar as decisões certas. Mas sem sem troikas, ou então podemos chegar ao extremo de ela, a Água,  poder ser privatizada não é? De um extremo ao outro. 
De um bem tão essencial ao bem estar de um cidadão que nem se deve pagar por ele, a um luxo que nem sequer pertence ao estado.
Pois é.

Cereja