sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Na era da informática, aproveitemo-la bem.

Nos últimos tempos as questões da Saúde têm estado na berlinda pelas piores razões. Não é preciso uns dotes de análise profundos, para reconhecer que uma política de cortes financeiros cegos - olhando apenas para as despesas e sem avaliar em que áreas essas despesas são feitas - podia a médio e até a curto prazo ter resultados catastróficos. Porque se os cortes «austeros» na Educação ou Justiça são graves e sérios, quando se trata de Saúde é já uma questão de vida ou de morte.
Quando alguém se sente mal, ou tem um familiar doente, a resposta tem de ser "para ontem". Com excepção de alguns hipocondríacos que decerto também existem, quando alguém se sente mal o atendimento rápido pode prevenir situações que depois de instaladas levariam mais tempo (e dinheiro!) a serem debeladas. 
Contudo as esperas por uma resposta médica são de perder a paciência em muitos casos, e até pela incerteza do tempo que pode demorar essa espera.
Daí ser muito interessante a ideia da Deco de criar um  simulador do tempo de espera .Afinal deve ser apenas questão de um bom algoritmo. Se quando tiro uma senha de papel num atendimento público, dizem-me logo o tempo provável que levarei a ser atendida, porque não indicar-se o tempo provável de espera num serviço de saúde? Aliás, pelo que se lê na notícia «os cálculos, que também têm em conta hospitais privados, indicam o último dia em que deveria ocorrer a consulta, tratamento ou cirurgia, baseando-se nos períodos previstos na lei»

Boa ideia.

Até porque «se a data for ultrapassada, o utente poderá descarregar um documento para fazer a sua reclamação à Entidade Reguladora da Saúde e à unidade que presta o serviço»
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Estaremos a entrar no Primeiro Mundo?






Cereja

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