segunda-feira, 2 de novembro de 2015

História esquisita ou... mal contada


Não interessa para o caso que clube de futebol está na berlinda, cá para mim poderia ser qualquer, porque os adeptos e as claques de todo o mundo são conhecidos por serem descontrolados. Imagino facilmente, que o entusiasmo e mais uns copos, tenham anulado o botão do auto-controlo destes rapazes. OK. Ora o que a notícia refere é que «houve um problema entra os referidos adeptos e uma hospedeira que levou à reacção de um passageiro turco. A confusão instalou-se, havendo lugar a troca de insultos»


Isso é mau, é desagradável, sem a menor dúvida.
Imagino que o banzé fosse grande e incómodo. Mas por aquilo que se lê, não houve pancadaria nem ameaças físicas, ninguém estava em perigo. Não havia armas (o que aliás seria de estranhar dado o rigor com que os passageiros são inspeccionados antes de entrar) nada parecia por em risco aquele voo. 
Mas o comandante decidiu «desviar o voo para Roma, por não estarem garantidas condições de segurança».
Ora, por um lado, sabemos que uma aterragem de um avião num aeroporto é caríssima - para além de haver um brutal gasto de gasolina, tem de se pagar o «estacionamento» que me disseram ser também um valor astronómico. Por outro lado, também se atrasou a chegada ao aeroporto turco, e isso também de certeza que saiu caro, a alteração da hora de aterragem, para além dos prejuízos que esse atraso provocou aos passageiros.
É evidente que se estivesse de facto em risco a segurança do voo, era mesquinho estar a referir aqui se a decisão do comandante tinha sido 'cara', mas pelo relato (e por isso ressalto a ideia de que tudo isto está mal contado) não se vê que uma discussão entre passageiros fosse o bastante para criar um risco à segurança do avião...
Bem. Não sei se há seguros para estas situações, mas se não estavam cobertos por uma apólice qualquer, estes adeptos vão ficar a pagar esta discussão até ao fim das suas vidas. Creio que até terão de reencarnar para saldar esta dívida gigantesca.
Sugestão: para além do exame à bagagem que excluiu desde o corta-unhas ao sabonete líquido, os passageiros deveriam também ser obrigados a soprar no balão, e não poderem entrar para além de certo grau de alcoolismo. Era mais fácil e barato.



Cereja



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