sábado, 4 de outubro de 2014

Religiões

Ouvi ontem, pela hora do almoço na Antena 1, creio que no programa «Portugal em Directo», uma notícia curiosa. (chamo-lhe assim provisoriamente, à falta de um outro termo...) Como estava com um ouvido distraído não prestei atenção se a entrevista era a um reitor de uma universidade, ou um director de uma Escola Superior, mas passava-se no norte interior. E, pela conversa percebia-se que recebia estudantes estrangeiros e essa afluência era importante pelos vistos, de qualquer forma portugueses ou estrangeiros as escolas precisam de alunos para estar abertas.
E, explicava esse responsável, tinha recebido o ano passado muitas queixas de estudantes por falta de ... (?) um local de oração.
Pensei ter ouvido mal.
Não queriam cantinas, bibliotecas, sanitários, isso devia haver com fartura, os jovens queriam era rezar e não tinham onde. Como estamos em Portugal em 2014, esta exigência parecia tresloucada a não ser, deixa cá pensar... alunos estrangeiros... bingo! a não ser que ela que partisse de estudantes islâmicos. As outras confissões religiosas mais conhecidas fazem-no apenas semanalmente, e no caso de uma urgência em contactar a divindade qualquer local serve, pelo que sei.
E, o espanto, é que as pessoas que dirigiam aquela instituição escolar concordaram logo e inventaram um «espaço» como agora se diz, sem símbolos para poder ser usado por todos (quais todos?) e isso já está disponível. Rapidinho.
Não costumo ter a mania da conspiração.
Mas... Que falta fazia numa universidade do interior um «espaço de oração» para islamistas? Quando muita gente começa a ficar seriamente preocupada com o sucesso do recrutamento que os loucos do IS estão a obter em países ocidentais - Inglaterra, Holanda, França, e pelo que se sabe até já foram jovens com passaporte português -  e essa quinta coluna seria (será?) uma força a ter em conta porque muito mais dificilmente detectável, alguém inocentemente abre «salas de oração» que entra pelos olhos a dentro poderem ser focos de difusão desses ideais de hegemonia islâmica.
De facto as coisas da religião dizem-me muito pouco. Fico satisfeita por viver num país onde constitucionalmente a igreja e o estado estão separados. Mas cada vez fico mais preocupada com os exageros que o fanatismo religioso comete, nesta actual idade média. Por favor não se facilite ainda mais! 


Cereja

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