sexta-feira, 21 de abril de 2017

New age

Agora, por explosão da discussão sobre as vacinas e seus possíveis malefícios volta a estar na berlinda a perspectiva do pensamento New age
Muito bem, sobre isto não sou isenta sou mesmo parcial! Porque lhe chamam «novo» quando afinal é antiquíssimo? Claro que a Era do Aquário, dos Peixes, da Água, é bonito, é romântico, e é simpático e estar contra muita coisa que até é reprovável, mas seja como for há o retorno para dois mil anos atrás, não é? Não é exactamente novo... Mas quando afirmo que sou parcial é que aceitando, como será normal que o faça, tudo o que é diferente de mim e neste caso reconhecendo alguns pontos interessantes e positivos neste pensamento, não aceito e considero até perigosos alguns pontos de rejeição da ciência e sobretudo (sobretudo!) estou pelas pontas dos cabelos com o seu proselitismo!!!
Já não posso mais.
Quando me começam a pregar sobre o que posso ou não comer, o que devo usar para vestir, como é que me devo tratar, sinto a mesma irritação de quando sou abordada pelas Testemunhas de Jeovah (já agora eles também não aceitam transfusões de sangue, nem vacinas). Que nervos! «Deslarguem-me!» Não quero ser convertida à sua 'filosofia'(?) quero poder escolher a comida de que gosto, usar o que me apetece, desde que não prejudique os outros.
Com toda a sinceridade, acho que estou informada. Quando insistem comigo explicando que se não estou de acordo em partilhar aquela filosofia em absoluto é porque sou ignorante, isso só me irrita mais.
OK, não tenho nada contra o animismo, os metafísicos, os espiritualistas, a simbiose com o meio ambiente, e essa coisa dos chacras, dos signos astrológicos, etc e tal. Até sei qual é o meu signo e o que é suposto eu ser por ter nascido nesse dia... 😉
Tudo isso para mim é uma espécie de fé. Acredita-se. Ponto final. Cada um deve ser livre nas suas crenças. Quando não se tornam fundamentalistas!
E é aqui que está o busílis. O «fundamentalismo». O pensar-se «se o que eu penso e sinto está certo, tenho de forçar todos os outros s sentirem o mesmo»
Não, obrigada!
O meu caminho não é por aí.


 Cereja

1 comentário:

méri disse...

Amen, amen, amen! passe o termo...
Também sempre me indignei com tudo isso.
Olha vou mandar-te um email.