Deixei ontem de manhã aqui um post com considerações sobre os fogos que grassavam por este país. Escrevi-o num tom calmo e, olhando hoje para ele, um tanto frio e distante. Dei a minha opinião como se falasse de algo que não me dizia respeito.
Não o vou apagar. Escrevi-o, está escrito.
Mas a emoção que sinto hoje é completamente diferente! É de horror, medo, solidariedade, ao ver como «Há quatro anos que Portugal não ardia assim» e sobretudo ao ver imagens da Madeira em chamas sinto o mesmo horror incrédulo de que me recordo quando há quase 30 anos vi arder o Chiado.
Não o vou apagar. Escrevi-o, está escrito.
Mas a emoção que sinto hoje é completamente diferente! É de horror, medo, solidariedade, ao ver como «Há quatro anos que Portugal não ardia assim» e sobretudo ao ver imagens da Madeira em chamas sinto o mesmo horror incrédulo de que me recordo quando há quase 30 anos vi arder o Chiado.
Não-é-possível, pensamos. Mas é. Foi possível. Mil desalojados, mortos, desaparecidos, e um centro histórico atingido brutalmente. Uma terra que vive, e com toda a razão, sobretudo do turismos e das suas belezas naturais este é um golpe brutal.
E terá de se estudar com toda a honestidade como é que foi possível para que nunca, nunca, nunca mais se voltem a ver aquelas imagens.
A culpa não é da natureza.
Cereja
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