Estamos, ou pelo menos muita gente está, de olhos postos em Espanha.
Têm sido uns dias muito emotivos, os últimos quatro. Acordamos na quinta feira para saber o que muitos receavam mas era uma fortíssima hipótese - a Grã Bretanha votava o afastamento da União Europeia. Muito à justa, como seria também muito à justa o seu contrário, mas o brexit ganhou o referendo. Ups! E agora...? Pelos vistos foi uma campanha emocional onde nem se percebeu bem o que estaria em causa, como agora parece pelos testemunhos que vêm à tona. Mas como não se pode repetir, votaram está votado!
Sexta, sábado, e domingo, decorre a Convenção do Bloco de Esquerda. Também importante. Um Partido que tem apoiado o governo, e sem o qual (e/ou sem o PCP) nada estaria na mesma. A tal «geringonça», assim trocistamente crismada por quem não entende que se possa apoiar um governo minoritário sem nele participar, precisa dele, do BE, e é importante saber quais as suas linhas de rumo.
Sábado à noitinha o país parou de olhos postos no Euro.Sexta, sábado, e domingo, decorre a Convenção do Bloco de Esquerda. Também importante. Um Partido que tem apoiado o governo, e sem o qual (e/ou sem o PCP) nada estaria na mesma. A tal «geringonça», assim trocistamente crismada por quem não entende que se possa apoiar um governo minoritário sem nele participar, precisa dele, do BE, e é importante saber quais as suas linhas de rumo.
Natural. Muita emoção, o futebol é uma área onde Portugal pode fazer boa figura, e assim se desejava que fosse. Uff... Custou mas foi.
Mas hoje olhamos de novo para fora da fronteira, é a Espanha que está na berlinda. Passaram há pouco por umas eleições mas lá não houve geringonça que lhes valesse e não se conseguiu formar governo. Repetem o acto eleitoral. Desejamos com toda a força que daqui saiam resultados mais claros.
É complicado porque a Espanha como tal é um país recente. Não tanto como na Itália, mas os diversos «reinos» que formam a actual Espanha também estiveram separados longos e longos anos. E hoje reclamam autonomia. Se se esquecer esse aspecto não podemos entender a política espanhola...
Contudo diz-se que «a união faz a força» e uma Espanha unida pode e deve ter muita força!
Viva a Espanha! E escolha bem que a vai governar.
Cereja
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