Ou seja, dividindo isto às postas para ficar mais claro. a) há um menino de 5 anos que brinca ao pé dos pais com o iPad deles. Não tem mal nenhum. Apesar de [cof...cof...] se poder pensar que num mundo onde as multinacionais de brinquedos são o que se sabe, talvez ele devesse brincar com os seus próprios brinquedos que decerto era muitos. b) esse menino de 5 anos instalou um jogo novo demonstrando ter grandes competências, ou essa instalação ser facílima. c) o novo jogo tem o título interessante de «Zombies vs. Ninjas» porque aos 5 anos já não se acredita em contos de fadas, os zombies são muito mais fixes
OK. Até aqui se lhes pareceu que eu estava a resmungar, é ainda só o meu mau feitio.
Mas vem agora a parte interessante:
d) a criança pede ao pai o código do cartão de crédito, explicando que «não tinha de pagar nada» Estão a ver? Isto parece-vos normal?
e) E os pais deram-lhe o número!!!
f) A criança esteve a brincar matando uns ninjas ou uns zombies (não sei se os zombies morrem...?) e no dia seguinte os pais tinham menos 2.000 euros na sua conta.
...........
Claro que houve aqui algum abuso porque não se explicou que havia compras-dentro-da-aplicação e parece que a história acabou bem porque o dinheiro foi devolvido. E explicam que o que pode parecer apenas um botão para uma criança pode corresponder ao débito de muitos euros na carteira dos pais.
Mas...!!!
Seja por que motivo for, deixar uma criança a brincar sozinha com um instrumento desses?? E ao pé dos pais quando decerto haveria imensas coisas a fazer com os pais e não com uma máquina! E a leviandade de inserir um código de acesso à conta sem confirmar o que estava a fazer!
Bem, imagino que o susto lhes tenha servido de lição, mas esta é mesmo uma história para fazer pensar, tantos os erros cometidos.
E que tal uns chutos numa bola, ou um cesto de basket na parede, ou até uma corrida à volta do quarteirão? Afinal até os ninjas têm de treinar, não é?
Cereja
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