Toda a gente sabe isto e estamos sempre a dizê-lo. Só se nota a luz porque existe a escuridão. Podemos ouvir música por causa do silêncio. Quando falta a água (ou a electricidade, ou o gás, ou qualquer benefício da civilização) é que se lhe dá valor, etc, etc. São verdadeiros lugares comuns, referimos esses aspectos com um sorriso e um encolher de ombros. Mas o certo é que mesmo lugar comum é importante no nosso dia-a-dia. E depois, é claro que há a velha piada do optimista que pensa que não é mau apanhar pancada porque quando acaba é uma sensação excelente.
Ora bem, passemos ao meu fait-divers:
Estou agora de férias (como disse aqui ) Quando cheguei
vinha cansadíssima por uma má gestão das últimas semanas, e os primeiros dias de
férias foram magníficos – o tal “contraste” do sossego actual com a vertigem
dessa última semana. Que bom!!!
Mas no Domingo decidi tomar um medicamento que só se toma uma vez por semana, e que o médico onde fui fazer um check-up considerou conveniente que eu passasse a tomar. Note-se que eu sentia-me bem. Não me tinha queixado de nada, mas se ele achava importante tomar aquela coisa, obedeci.
Mas no Domingo decidi tomar um medicamento que só se toma uma vez por semana, e que o médico onde fui fazer um check-up considerou conveniente que eu passasse a tomar. Note-se que eu sentia-me bem. Não me tinha queixado de nada, mas se ele achava importante tomar aquela coisa, obedeci.
Oh meus amigos, mas que raio de “efeitos secundários” tem aquela
porcaria! No dia seguinte acordei com os intestinos virados do avesso – coisa de
que nunca me queixo – mas, muito pior, cheíinha de dores musculares. Eram
pernas, eram braços, era pescoço, senti-me uma entrevadinha, caraças!!! Passado
o susto de acordar naquele estado fui ler a bula e lá vinha como efeitos secundários
estes dois (entre outros!) Durante o dia a coisa foi-se atenuando, e no dia
seguinte já só me doía o braço direito…
Mas o que eu repetia, furiosa, como um mantra, era
“que-raio-está uma-pessoa-a-sentir-se-bem-e-toma-um-remédio-para-se-sentir-mal!”
Dá para acreditar?
Mas tal como o palerma do optimista, dou por mim a pensar
que esta experiência teve as suas vantagens: como eu avalio melhor o bom que é
sentir-me bem…
É isso!
Cereja
1 comentário:
Que raio de medicamento ó Emiéle!!!
Bolas!
Ainda bem que já passou!
BOAS FÉRIAS!
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