Há uma série televisiva, policial, que não sei se é
considerada “de culto”, mas é para mim. Já vai aí na temporada 12 ou mais, eu só a
descobri há pouco mais de um ano mas agora não passo sem ela. Chama-se Midsomer Murders.
Gosto por imensas razões. Gosto muito do protagonista, o inspector ‘Barnaby’, meia idade, low profile, extremamente inteligente e observador, muito humano, com humor, uma vida familiar normalíssima. Gosto do(s) sargento(s) que o apoia(m). Gosto das situações que vão surgindo em cada episódio, crimes é claro, e por vezes bem sangrentos, mas humanos, com motivos humanos, é um tipo de violência que se compreende. E gosto imenso, talvez do que mais gosto de tudo é do ambiente e paisagens daquele campo inglês – creio que aquilo não existe, mas na minha imaginação a Inglaterra rural é mesmo assim! Se me saísse o tal totomilhões que faz excêntricos eu ia viver para uma casa daquelas aldeias! É a minha imagem de felicidade.
Gosto por imensas razões. Gosto muito do protagonista, o inspector ‘Barnaby’, meia idade, low profile, extremamente inteligente e observador, muito humano, com humor, uma vida familiar normalíssima. Gosto do(s) sargento(s) que o apoia(m). Gosto das situações que vão surgindo em cada episódio, crimes é claro, e por vezes bem sangrentos, mas humanos, com motivos humanos, é um tipo de violência que se compreende. E gosto imenso, talvez do que mais gosto de tudo é do ambiente e paisagens daquele campo inglês – creio que aquilo não existe, mas na minha imaginação a Inglaterra rural é mesmo assim! Se me saísse o tal totomilhões que faz excêntricos eu ia viver para uma casa daquelas aldeias! É a minha imagem de felicidade.
Ora uma das coisas que me delicia nesta série é que se os
polícias ingleses vulgarmente não andam armados, estes de Midsomer exageram. Comportam-se
como pessoas comuns em tudo e quase sempre quando dão voz de prisão a um dos
criminosos, ele aceita o seu destino com ar infeliz mas numa atitude de «ora bolas, lá me
desmascararam!» e mesmo quando fogem não é nada que uma corridinha não corrija.
Tem tudo uma dimensão simpática, a condizer com o cenário onde as histórias
decorrem.
Esta imagem do polícia desarmado, talvez seja tão idílica
como os cenários onde estas cenas decorrem.
O oitenta deste oito, é a nossa polícia. Estes indivíduos usam a arma como se
fosse um apito. Querem chamar a atenção e disparam um tiro!!! A história
sinistra do rapaz de 18 anos que foi perseguido a tiro porque alegadamente ia
de moto sem capacete é daquelas que custa a acreditar. Para provarem a tese de que andar
sem capacete é perigoso, vá de o perseguirem a tiro (e mesmo que não fosse a
tiro) para o obrigarem a despistar e
bater com a cabeça na estrada. Realmente a queda foi mortal. E que crime teria
o jovem cometido para ter de ser detido custasse o que custasse?
Este caso gerou muita revolta e justa indignação Mas chegará para alterar o funcionamento
das nossas forças de segurança?
O que mais será necessário acontecer para se tomar medidas
enérgicas?
Pé-de-Cereja
4 comentários:
É que as tais forças não são «de segurança», amiga. Ou pelo menos a vida humana não seguram elas.
Já tinha ouvido falar nesse inspector chefe Barnaby. Fiquei com curiosidade agora. Vou espreitar :)
Olha o velho «sem-nick»!!!!! Não morreste?!
(é claro que com a gigantesca baixa da minha produção, não me posso queixar da gigantesca baixa das minhas visitas, sniff...)
Em resposta, também tinha pensado que são «forças de segurança» mas de outros bens que não a vida. Pelos vistos 'seguram' bens materiais e mesmo esses...... :(
É uma história inacreditável e como se vê no link que deixaste para a Fernanda Câncio, isto soma e segue, não foi um caso terrível mas isolado. Estes tipos como dizes usam a pistola como apito!
E vai ficar em branca nuvem???
Como afinal não foi atingido (má pontaria, se calhar) não têm culpa nenhuma.
Inacreditável!
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