Há doenças que não se vêm ao microscópio.
E portanto há para aí pessoas que «não acreditam» nelas.
E até são boas pessoas. Sensíveis, generosas, carinhosas. Só que essa coisa da saúde mental, hmmmm.... parece-lhes uma fantasia! Não digo que não aceitem as psicoses graves, se estiverem com um esquizofrénico «acreditam» que essa pessoa não está bem, mas já o campo das neuroses parece-lhes uma pieguice de gente fraca ou pelo menos sem a sua força de vontade - isto porque, claro está, nunca sentiram tal e não conseguem imaginar, nem pôr-se na pele dos outros.
E há frases, opiniões, que se ouvem constantemente do tipo, «tens de reagir» quando é óbvio que a doença é o não ser capaz de o fazer, ou «não te preocupes com isso», ou «deixa lá, isso passa».
E portanto há para aí pessoas que «não acreditam» nelas.
E até são boas pessoas. Sensíveis, generosas, carinhosas. Só que essa coisa da saúde mental, hmmmm.... parece-lhes uma fantasia! Não digo que não aceitem as psicoses graves, se estiverem com um esquizofrénico «acreditam» que essa pessoa não está bem, mas já o campo das neuroses parece-lhes uma pieguice de gente fraca ou pelo menos sem a sua força de vontade - isto porque, claro está, nunca sentiram tal e não conseguem imaginar, nem pôr-se na pele dos outros.
E há frases, opiniões, que se ouvem constantemente do tipo, «tens de reagir» quando é óbvio que a doença é o não ser capaz de o fazer, ou «não te preocupes com isso», ou «deixa lá, isso passa».
A Ordem dos Psicólogos lançou uma campanha que me parece muito bem concebida, para abrir os olhos a quem ridiculariza as doenças do foro psicológico. Por exemplo:
Uma das doenças que um leigo só aceita se-passou-por-ela costuma ser a depressão. Para muita gente aquilo é uma espécie preguiça, ele ou ela tem é que reagir, sair, divertir-se, passear, que ... «aquilo» passa. Pelo que tenho observado, a depressão até irrita muita gente, como se fosse sobretudo um meio de chamar a atenção.
Pois, amigos, olhem que não é. Até posso acreditar que nos séculos passados não se notasse tanto, até porque não ficaram registos, e também aceito que na actualidade exista mais, mas é uma doença grave. Assim como os outros exemplos que as imagens referem.
Pois, amigos, olhem que não é. Até posso acreditar que nos séculos passados não se notasse tanto, até porque não ficaram registos, e também aceito que na actualidade exista mais, mas é uma doença grave. Assim como os outros exemplos que as imagens referem.
Nem sempre a dor é física, sabiam?
2 comentários:
Ora viva! aqui está uma boa campanha!
Não é, Méri? Foi o que eu achei :) Chama-se Campanha Anti-Estigma.
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Vou começar a escrever mais por aqui, fui «chamada à razão» pela tua nota no FB.
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