Bem, assim que a li fiquei entre trocista e irritada. Ainda
estive vai-não-vai para fazer uma chamada sobre isto no facebook, mas como o que me
apetecia dizer era extenso achei demais para o que se costuma deixar por
lá e encolhi os ombros. E, depois pensei que era esquisitice
minha, rabujice, se calhar estava implicante com mau feitio, nem teria muita razão. Mas
depois vi lá uma referência a essa história com muitos likes concordar. OK, pronto, n,ão estou sozinha aqui vai de minha justiça:
Agora anda a ser “moda” cada um dar a sua receita sobre a maneira mais
interessante de fazer render mais o
dinheiro (que ainda tem). Tudo o que tenho lido não me entusiasma, como já o disse por aqui noutro post mas estão no seu direito - os conselhos são baratos.
Mas esta coisa de viver de trocas é interessante. Acredito que se consiga subsistir com muito pouco e muito trabalho. Quando há muitos anos vi "Uma casa na Pradaria" aquilo sorria-me. Que lindo e romântico. Viver-se do que a terra dá, a água vem do poço, o leite das vacas, os remédios são feitos de plantas, o vestuário é feito em casa e passa de pais para filhos, o transporte é em animais que nascem na quinta... Que saudável, que lindo. Sobretudo visto num ecrã de tv, sentada num fofo sofá. E sei que existem pessoas aqui mesmo em Portugal que procuram uma vida mais ou menos assim, primitiva, por gosto. É uma opção respeitável.
Mas aquilo que a reportagem refere não é nada disso. É uma pessoa com uma boa base económica que se lembrou de usar outro-tipo-de-moeda! Para mim o sistema é bem complicado e não enxergo quais os benefícios a não ser ganhar uma aposta e divertir-se.
Ora vejam o que ela faz: Vai jantar ao restaurante epaga o jantar lavando pratos, "troca" o jantar pela lavagem dos pratos. Dá uma boleia a um amigo e ele paga-lhe troca a boleia com um telemóvel. Uma amiga vai viver na sua casa e paga-lhe "troca" a renda do quarto pelo pagamento da electricidade, gás e água. De vez em quando vende "troca" um livro ou um objecto da sua casa por outro em que esteja interessada. Etc. Já trabalhou em diversas áreas, perdão, não é trabalho deu explicações, esteve em lojas, fez diversas actividades e "em troca" deram-lhe salsichas, gasolina, produtos diversos.
Deve ter sido engraçado. E rentável, uma vez que se prepara para gerir uma empresa de trocas!
A senhora está no seu direito, mas não lhe façam publicidade grátis, s.f.f.!!!
Mas esta coisa de viver de trocas é interessante. Acredito que se consiga subsistir com muito pouco e muito trabalho. Quando há muitos anos vi "Uma casa na Pradaria" aquilo sorria-me. Que lindo e romântico. Viver-se do que a terra dá, a água vem do poço, o leite das vacas, os remédios são feitos de plantas, o vestuário é feito em casa e passa de pais para filhos, o transporte é em animais que nascem na quinta... Que saudável, que lindo. Sobretudo visto num ecrã de tv, sentada num fofo sofá. E sei que existem pessoas aqui mesmo em Portugal que procuram uma vida mais ou menos assim, primitiva, por gosto. É uma opção respeitável.
Mas aquilo que a reportagem refere não é nada disso. É uma pessoa com uma boa base económica que se lembrou de usar outro-tipo-de-moeda! Para mim o sistema é bem complicado e não enxergo quais os benefícios a não ser ganhar uma aposta e divertir-se.
Ora vejam o que ela faz: Vai jantar ao restaurante e
Deve ter sido engraçado. E rentável, uma vez que se prepara para gerir uma empresa de trocas!
A senhora está no seu direito, mas não lhe façam publicidade grátis, s.f.f.!!!
sem impostos, é claro!
Pé de Cereja
6 comentários:
Quando chegam estes momentos de crise, aparecem sempre esses"chicos espertos" que nos querem fazer passar por tolos e, o mais grave é que soam a apoio do governo, assim como se fossem coisas à "relvas"!!!
Olá meu amigo, obrigada pela visita :)
Afinal como se vê há muita gente de acordo, e eu ainda pensei que fosse mau feitio meu :)))
É que esta história que está a ter bastante publicidade, só funciona porque a protagonista tem um belo suporte. Se ela tivesse que pagar a renda de casa, tivesse filhos, não tivesse estes belos amigos que lhe dão gasolina e telemóveis era curioso ver como vivia.
Olá cereja!!!
Votos de um Bom Ano para ti! (para todos nós, claro)
Voltei a passar aqui pelo blog depois de alguma ausência e cá estás tal e qual como nos habituaste a ler-te. Oportuna e com graça.
Poizé!!! Grande invenção essa da senhora dos trocos. perdão, das trocas!
Cá eu também me farto de trocar. o meu trabalho pelo ordenado.
Troco todos os meses!!! Por enquanto...
(olha o sem-nick voltou! e entrou quase ao mesmo tempo que eu :) )
esta coisa não faz smiles!!!
Também tinha lido e cá para mim pensei aquilo que disse o sem-nick, que também troco: troco uma moeda pelo jornal, ou umas notas para ter electricidade em casa. É mais rápido de que as latas de salsichas. E o meu patrão troca o meu trabalho por um cheque. Tudo a trocar, ena, ena!!!
eu também troco tudo... por dinheiro (ou vice-versa!)
mas há uma exceção de há uns tempos para cá: os grupos de troca-livros do facebook.
Para quem não se importa de se desfazer dos seus livros, dá um jeitão. Eu já me meti nisso, mas praticamente só troco por dinheiro. Mesmo assim, tenho comprado livros novos a menos de metade do preço!
saltapocinhas, quando estava a escrever o post lembrei-me logo de ti! :D A sério. porque é evidente que há trocas... e trocas! O caso do teu clube de livros faz todo o sentido. E, evidentemente, muita coisa usada e que já não usamos podemos emprestar e ir passando de mão em mão. Quando o meu filho nasceu a caminha era emprestada, a banheira, o carrinho, a cadeirinha do carro, e até muita roupa era de filhos de amigas. assim como a minha roupa de grávida - só fiz um vestido ou dois foi tudo emprestado. E por minha vez 'passei o testemunh'o à próxima amiga grávida...
Não há mal nenhum em trocar coisas, o ridículo é tentar convencer que se pode viver o dia-a-dia durante um ano apenas com trocas!!! Está a brincar.
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