quarta-feira, 11 de abril de 2012

Coleccionar




Não tenho o bichinho de coleccionadora. Mas... Mas entendo quem o tem. Aliás acredito que toda a gente de um modo ou outro tem pequenas, minúsculas, colecções. Afinal juntar-se 3 ou 4 objectos semelhantes é uma colecção, não é? E quem não juntou nunca esses 3 ou 4 objectos?!
Mas estive recentemente em casa de uns amigos onde convivi com um autêntico coleccionador, daqueles que quase poderia concorrer ao guiness. Posso dizer que toda a sua casa é uma colecção de colecções!
Nunca tinha visto nada assim a não ser em museus. Tentei tirar fotografias mas a minha habilidade e máquina não davam para tanto, as peças não ficavam enquadradas, sobravam para fóra da máquina. :) .
E nem sei enumerar as colecções mais interessantes, tantas eram.
Terrinas antigas. Tinteiros. Peças de estanho. Canetas. Jarros. Ferros de engomar. Bengalas (e muitas de estoque) Álbuns de fotografias raríssimas. Relógios.
(e muitas mais que neste momento não me ocorrem)
Aquela casa era um pequeno museu - quero eu dizer um museu, nem por isso era pequeno tenho passado por outros bem mais pequenos! - e espero, desejo, que o trabalho de conservação ali efectuado possa ser preservado. É que aquele tipo de colecções tem um verdadeiro e autêntico valor histórico.
É isso que justifica inteiramente a existência de colecções.

(esta é uma parte; são 70 jarros...)


Pé-de-Cereja




4 comentários:

Joaninha disse...

Olá!
Grande ausência, heim?...
...........
Eu não sou lá grande coleccionadora. Para ser franca não sou nada.
Mas, pelo teu conceito «ter quatro ou cinco coisas» para começar a chamar-se colecção, isso tenho :) :)
Afinal sobretudo coisas antigas como se vê que é o caso do teu amigo, é uma excelente ideia conservá-las.

Joaninha disse...

Só mais uma coisa: para quem tem esse bichinho da colecção, como dizes, é mesmo verdade que depois de ter alguns objectos da mesma categoria eles parece terem mais valor. Tenho uma amiga que não resiste a isso.
(eu cá acho que o pior é limpar o pó! ehehehehe!!)

cereja disse...

Olá Joaninha! Realmente o meu ritmo mudou muito, quem me viu e quem me vê... :D
Eu sinto que o que escrevi aqui não diz bem aquilo que penso quanto às colecções. Tenho a sensação de que misturei alhos com bugalhos.
Há colecções que só têm alguma importância porque são grandes. Se coleccionar pacotinhos de açúcar, ou tampas de garrafas, o seu valor é quando são centenas ou milhares. Um tio avô meu, tinha centenas de bilhetes de eléctrico que eram capicuas. OK. Uma mania.
Mas há outras coisas que juntamos porque têm valor para nós. Podem ser só 4 ou 5 mas as recordações que nos trazem são fantásticas. É outra qualidade de colecção.
E há as que têm valor e até ensinam - as de selos por exemplo, para dar um exemplo vulgaríssimo. Podemos aprender geografia ou história com ela.
..........
No caso do amigo de que falei, ele tem realmente colecções de grande valor como essa dos relógios; outras que é uma brincadeira como a da foto dos jarros; e tem preciosidades, essas sim peças únicas, o oposto da ideia de colecção! Têm também uma 'colecção' de livros antigos, muito muito muito antigos, de um valor incalculável!
Mas ele é uma pessoa especial. :D

Anónimo disse...

Realmente isto do coleccionismo é como outros 'vícios' - ou se tem ou não se tem e é um tanto inexplicável...