A memória é um bem precioso, já o sabemos.
Mais do que precioso do ponto de vista afectivo, é vital para a sobrevivência. Mesmo os animais funcionam assim, e os seres humanos mais ainda, desde que nascemos que se 'aprende a viver' com base na memória. Tudo o que não é instinto - que será uma memória da espécie - é aprendido porque nos lembramos.
E depois há a tal memória a afectiva. A nossa vida é feita de recordações. Boas e más, é claro.
Eu, desde há muito, tenho uma estranha característica com a qual muitas amigas minhas se metem: esqueço-me de muitas recordações más. Insistem comigo num tom acusatório: Mas tu não te lembras disto ou daquilo?! Ná. É que não me lembrava. É certo que com alguma ajuda nos pormenores, e muita insistência das pessoas irritadas por esse meu esquecimento, a recordação lá surge entre risadas muitas vezes.
Hoje, abro o jornal e descubro que afinal este esquecimento é comprovado cientificamente. Parece, dizem eles, que eu 'desligo' um fusível qualquer em relação a certos assuntos. Ainda bem para mim!
Mas atenção, amigos, isto é muito pontual! São episódios que me aborreceram e incomodaram, mas não alteraram a minha vida. Infelizmente as chatices mesmo grandes, essas, desgraçadamente estão cá. Mas também se assim não fosse a vida não me ensinava nada...
Mas atenção, amigos, isto é muito pontual! São episódios que me aborreceram e incomodaram, mas não alteraram a minha vida. Infelizmente as chatices mesmo grandes, essas, desgraçadamente estão cá. Mas também se assim não fosse a vida não me ensinava nada...
E uma coisa aprendi, a nunca dizer nunca!
Pé-de-Cereja